O preço da saudade.

Hello people!!!!

Como estão???

Por aqui, pelo sul meio frio meio super frio, nada demais, o sol nem aparece aqui e já se tornou raro, acho que até se tornou um planeta. 

Queria contar para vocês sobre um desejo de adolescência, que despertou na fase adulta. Acho que não sou muito de planejar as coisas , deixo a vida me levar, mas procuro me esforçar quando quero muito algo. Nem sou apegada a nada e sempre gostei da minha liberdade. O tempo foi passando e a vontade de mudar de cidade foi aumentando. Sou o tipo de pessoa que acomodação me incomoda e sempre tive pensamentos inquietos. E aí depois de alguns anos (e ponha anos ai...), decidi estudar fora da minha cidade, mais precisamente no sul do Brasil. Não só estudar, decidi pegar minha mala e morar em outro estado. Senti muito nos primeiros meses: saudade batia forte, mas a minha consciência falava comigo mesma: foi eu que sonhei com isso, logo precisei aguentar a saudade. Esse é o preço da saudade. Viver longe de quem mais amamos e construir nossos sonhos, ir atras, em busca. 

Sentia falta da minha casa, do meu cachorro, dos meus pais, do meu quarto, dos meus amigos, de tudo. Mas eu queria mais. Precisava sair do casulo. Sair do ninho de pai e mãe é bom mas ao mesmo tempo é horrível porque depois de adulta a gente tem que aprender muitas coisas que antes nossos pais faziam para mim dentro de casa. Comecei a ter vida de dona de casa, sair na night é uma raridade, passo o domingo fazendo compras no supermercado, aprendi a fazer um macarrão maravilhoso, carne moída também, arrumar e lavar e organizar minhas coisas também virou prioridade. 




Tudo é muito difícil. Convivência com as pessoas estranhas, a gente acaba percebendo que as pessoas tem outros costumes e logo a gente tem que colocar nossa educação em prática. E sozinha em casa quando os bichos aparecerem não vou mais gritar o nome do meu pai bem alto pra ele me salvar da barata voadora, e nem quando a bateria do meu relógio parar não vou deixar separado para ele trocar e nem vou pedir um sanduíche de pão com ovo pra minha mãe fazer quando chegar do trabalho, porque eu vou ter que fazer sozinha. Fora os hábitos e convivência de uma cidade nova que me adaptei.

Mas a liberdade é maravilhosa! Voar e saber voltar pro ninho também é bom. Aprender coisas novas todos os dias, cair e saber levantar sozinha, chorar, rir, gargalhar e agradecer faz parte e saber que amanhã é uma novo dia.

E todo dia vou aprendendo algo longe de casa e, principalmente uma coisa essencial: que eu posso ir pra onde for: para o Japão, para a Austrália ou Europa, mas a minha casa sempre vai ser lá no colo dos meus pais, o lugar mais acolhedor do mundo.

Beijos BITORESCOS p vocês meus amores! 

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